domingo, 18 de outubro de 2015

MISSÕES: ANO DA VIDA CONSAGRADA

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO

“Neste ano de 2015, o Dia Mundial das Missões tem como pano de fundo o Ano da Vida Consagrada, que serve de estímulo para a sua oração e reflexão. Na verdade, entre a vida consagrada e a missão subsiste uma forte ligação, porque, se todo o baptizado é chamado a dar testemunho do Senhor Jesus, anunciando a fé que recebeu em dom, isto vale de modo particular para a pessoa consagrada. O seguimento de Jesus, que motivou a aparição da vida consagrada na Igreja, é resposta à chamada para se tomar a cruz e segui-Lo, imitar a sua dedicação ao Pai e os seus gestos de serviço e amor, perder a vida a fim de a reencontrar. E, dado que toda a vida de Cristo tem carácter missionário, os homens e mulheres que O seguem mais de perto assumem plenamente este mesmo carácter.
A dimensão missionária, que pertence à própria natureza da Igreja, é intrínseca também a cada forma de vida consagrada, e não pode ser transcurada sem deixar um vazio que desfigura o carisma. A missão não é proselitismo, nem mera estratégia; a missão faz parte da «gramática» da fé, é algo de imprescindível para quem se coloca à escuta da voz do Espírito, que sussurra «vem» e «vai». Quem segue Cristo não pode deixar de tornar-se missionário, e sabe que Jesus «caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa missionária» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 266).
A missão é uma paixão por Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, uma paixão pelas pessoas. Quando nos detemos em oração diante de Jesus crucificado, reconhecemos a grandeza do seu amor, que nos dignifica e sustenta e, simultaneamente, apercebemo-nos de que aquele amor, saído do seu coração trespassado, estende-se a todo o povo de Deus e à humanidade inteira; e, precisamente deste modo, sentimos também que Ele quer servir-Se de nós para chegar cada vez mais perto do seu povo amado (cf. Ibid., 268) e de todos aqueles que O procuram de coração sincero. Na ordem de Jesus – «Ide» –, estão contidos os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja. Nesta, todos são chamados a anunciar o Evangelho pelo testemunho da vida; e, de forma especial aos consagrados, é pedido para ouvirem a voz do Espírito que os chama a partir para as grandes periferias da missão, entre os povos onde ainda não chegou o Evangelho.(…) Para viver o testemunho cristão e os sinais do amor do Pai entre os humildes e os pobres, os consagrados são chamados a promover, no serviço da missão, a presença dos fiéis leigos. Como já afirmava o Concílio Ecuménico Vaticano II, «os leigos colaboram na obra de evangelização da Igreja e participam da sua missão salvífica, ao mesmo tempo como testemunhas e como instrumentos vivos» (Ad gentes, 41). É necessário que os consagrados missionários se abram, cada vez mais corajosamente, àqueles que estão dispostos a cooperar com eles, mesmo durante um tempo limitado numa experiência ao vivo. São irmãos e irmãs que desejam partilhar a vocação missionária inscrita no Baptismo. As casas e as estruturas das missões são lugares naturais para o seu acolhimento e apoio humano, espiritual e apostólico.

As Instituições e as Obras Missionárias da Igreja estão postas totalmente ao serviço daqueles que não conhecem o Evangelho de Jesus. Para realizar eficazmente este objectivo, aquelas precisam dos carismas e do compromisso missionário dos consagrados, mas também os consagrados precisam duma estrutura de serviço, expressão da solicitude do Bispo de Roma para garantir de tal modo a ‘koinonia’ que a colaboração e a sinergia façam parte integrante do testemunho missionário. Jesus colocou a unidade dos discípulos como condição para que o mundo creia (cf. Jo 17, 21). A referida convergência não equivale a uma submissão jurídico-organizativa a organismos institucionais, nem a uma mortificação da fantasia do Espírito que suscita a diversidade, mas significa conferir maior eficácia à mensagem evangélica e promover aquela unidade de intentos que é fruto também do Espírito. (…) Queridos irmãos e irmãs, a paixão do missionário é o Evangelho. São Paulo podia afirmar: «Ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9, 16). O Evangelho é fonte de alegria, liberdade e salvação para cada homem. Ciente deste dom, a Igreja não se cansa de anunciar, incessantemente, a todos «O que existia desde o princípio, O que ouvimos, O que vimos com os nossos olhos» (1  Jo 1, 1). A missão dos servidores da Palavra – bispos, sacerdotes, religiosos e leigos – é colocar a todos, sem excluir ninguém, em relação pessoal com Cristo. No campo imenso da actividade missionária da Igreja, cada baptizado é chamado a viver o melhor possível o seu compromisso, segundo a sua situação pessoal. Uma resposta generosa a esta vocação universal pode ser oferecida pelos consagrados e consagradas através duma vida intensa de oração e união com o Senhor e com o seu sacrifício redentor.

Ao mesmo tempo que confio a Maria, Mãe da Igreja e modelo de missionaridade, todos aqueles que - ‘ad gentes’ ou no próprio território, em todos os estados de vida - cooperam no anúncio do Evangelho, de coração, concedo a cada um a Bênção Apostólica.”

FONTE: http://wwwparoquiafeiramatriz.blogspot.com.br/

domingo, 11 de outubro de 2015

OUTUBRO: MÊS DO ROSÁRIO

Na antiguidade, romanos e gregos possuíam o costume de coroar suas estátuas com rosas ou outras flores, simbolizando a homenagem e reverência que a elas prestavam. Adotando para si esse costume, as mulheres cristãs que eram levadas para o martírio, vestiam suas roupas mais belas e adornavam suas frontes com coroas de rosas, mostrando o enormeSao Domingos de Gusmao recebe o Rosario da Virgem.jpgcontentamento que possuíam de irem ao encontro do Senhor. À noite os cristãos recolhiam as flores, e por cada rosa recitavam uma oração ou um salmo pelas mártires.

Daí nasceu o costume recomendado pela Igreja de se rezar o rosário, que consistia em recitar os 150 salmos de David, que eram considerados uma oração extremamente agradável a Deus. Entretanto, nem todos podiam seguir essa recomendação: saber ler naquela época era reservado apenas aos cultos e letrados. Para os que não podiam fazê-lo, a Igreja permitiu substituir os 150 salmos por 150 Ave-Marias. A este "rosário" se passou a chamar "o saltério da Virgem".
Pouco antes de findar o século XII, Domingo de Gusmão afligia-se com a situação de decadência de sua época, a gravidade dos pecados e o crescimento da heresia dos cátaros. Um dia, decidiu ir rezar num bosque, e pedindo fervorosamente que Deus interviesse na situação da Cristandade, começou a flagelar-se com dureza tão grande, que acabou por cair desmaiado. Apenas tendo recobrado os sentidos, a Virgem Santíssima lhe apareceu e disse-lhe: a melhor arma para combater a heresia e conseguir a conversão dos hereges não era a flagelação, mas sim a recitação de seu saltério.
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Outubro, mês do Rosário: conheça sua história

sábado, 10 de outubro de 2015

POR UM NOVO DIA DAS CRIANÇAS

Um Novo Dia das Crianças é uma série de entrevistas realizadas e postadas no YOUTUBE entre 05 e 09 de outubro realizada pelo site http://criancaeconsumo.org.br/eventos/um-novo-dia-para-as-criancas/, que busca conscientizar e registrar ações que nós leva a pensar no que nossas crianças andam consumindo e sobretudo como nossas crianças têm sido tratadas pelo nosso mundo capitalista.



Isso nos ajuda na Pastoral da Criança, da Saúde e da Pastoral Social.


Um novo Dia das Crianças: Francine Lima
Transmitido ao vivo em 5 de out de 2015
Entrevista ao vivo com Francine Lima, criadora e responsável pelo projeto “Do campo à mesa”.




Um novo Dia das Crianças: David Reeks
Transmitido ao vivo em 6 de out de 2015
Entrevista ao vivo com David Reeks, documentarista e coordenador do projeto Território do Brincar ao lado de Renata Meirelles, sobre o brincar livre e uma nova perspectiva para o Dia das Crianças.



Um novo Dia das Crianças: Ana Olmos
Transmitido ao vivo em 7 de out de 2015
Entrevista com Ana Olmos, psicoterapeuta infantil e conselheira do Criança e Consumo 
sobre uma nova perspectiva para o Dia das Crianças.




Um novo Dia das Crianças: André Palhano
Transmitido ao vivo em 8 de out de 2015
Entrevista com André Palhano, idealizador da Virada Sustentável em São Paulo.




Um novo Dia das Crianças: Pedrinho Fonseca
Transmitido ao vivo em 9 de out de 2015
Entrevista com Pedrinho Fonseca, pai, fotógrafo e ex-publicitário, 
criador do blog Pedrinho Fonseca. O tema: publicidade e infância.