Daí nasceu o costume recomendado pela Igreja de se rezar o rosário, que consistia em recitar os 150 salmos de David, que eram considerados uma oração extremamente agradável a Deus. Entretanto, nem todos podiam seguir essa recomendação: saber ler naquela época era reservado apenas aos cultos e letrados. Para os que não podiam fazê-lo, a Igreja permitiu substituir os 150 salmos por 150 Ave-Marias. A este "rosário" se passou a chamar "o saltério da Virgem".
Pouco antes de findar o século XII, Domingo de Gusmão afligia-se com a situação de decadência de sua época, a gravidade dos pecados e o crescimento da heresia dos cátaros. Um dia, decidiu ir rezar num bosque, e pedindo fervorosamente que Deus interviesse na situação da Cristandade, começou a flagelar-se com dureza tão grande, que acabou por cair desmaiado. Apenas tendo recobrado os sentidos, a Virgem Santíssima lhe apareceu e disse-lhe: a melhor arma para combater a heresia e conseguir a conversão dos hereges não era a flagelação, mas sim a recitação de seu saltério.
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