terça-feira, 29 de setembro de 2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
BÍBLIA: COMO LER E ENTERDER
COMO LER A SAGRADA BÍBLIA
Para ler a Bíblia Sagrada com todo proveito, o
cristão necessita ser esclarecido a respeito de cada um dos 73 (setenta e três)
livros que a compõem, sob quatro pontos de vista que se completam mutuamente:
Em
primeiro lugar, possuir algumas noções sobre o gênero e as particularidades
literárias da obra. Em seguida, situar o escrito em seu contexto histórico,
levando-se em conta as circunstâncias que causaram seu aparecimento, seus
destinatários imediatos, etc. Estas indicações lhe permitirão compreender bem
as modalidades do ensino religioso dado pelo escritor a seus contemporâneos.
Finalmente, saber colocar esse ensino no quadro da revelação total, no lugar
que lhe cabe dentro da evolução providencial em vista da perfeição cristã.
Se o leitor desejar descobrir, de um livro a outro,
a MARCHA ASCENDENTE DA REVELAÇÃO para Cristo, então
convêm fazer a leitura de acordo com a seguinte ordem cronológica dos livros:
DAS ORIGENS A REALEZA, poderá observar a ordem
admitida pela maioria: os 5 livros do Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio), Josué, Juízes I
e II, Samuel I e II (dos Reis). O Deuteronômio, porém, poderia ser
lido com os Profetas e o Levítico, depois de Neemias-Esdras.
NO QUADRO DOS REIS colocar-se-ão os profetas
antigos: Amós (pelo ano 760 antes de Cristo), Oséias (ano 750), os 39 primeiros capítulos de Isaías (740),Miquéias (725), Naum (625), Sofonias (625), Habacuc (605), Jeremias (600).
NO TEMPO DO EXÍLIO, as Lamentações, Ezequiel (pelo ano 580 antes de
Cristo), Abdias e a segunda parte do livro de Isaías (ano
538).
APÓS O EXÍLIO de Babilônia, para melhor se
compreender o movimento e o esforço de restauração, aconselha-se ler I e II Crônicas, seguidos deNeemias-Esdras.
Com os importantes acontecimentos do Exílio estão relacionados os profetas Ageu e Zacarias (ano 520), os 11 últimos capítulos
de Isaías, Malaquias (440), Joel e Jonas, bem como os livros episódicos de Rute, Tobias, Judite e Ester, e os escritos sapienciais: Provérbios (com várias passagens anteriores ao
exílio!), Jó (pelo ano 500), Eclesistes (pelo ano 250), Eclesiástico (pelo ano 200) e o Cântico dos Cânticos.
À época dos MACABEUS pertencem o livro da Sabedoria, Baruc, Daniel e especialmente I e II Macabeus.
Os Salmos não tem
época determinada, e podem ser lidos independentemente de qualquer ordem
cronológica.
Quanto ao Novo Testamento, os três primeiros livros
a ler são os Evangelhos sinóticos (isto é, muito parecidos entre si: Mateus, Marcos, Lucas). Entretanto, é bom ter em mente
que esses três Evangelhos são posteriores aos principais escritos de São Paulo.
Depois de Lucas, ler os Atos dos Apóstolos e as 10 primeiras cartas de São
Paulo, na seguinte ordem: I e II Tessalonicenses,
Gálatas, Romanos, I e II Coríntios, Filipenses, Efésios, Colossenses e
a pequenina carta a Filêmon.
As outras 4 cartas de São Paulo, isto é, as
“pastorais” (I e II Timóteo, Tito) e Hebreus, tem seu ambiente
natural junto com as 7 epístolas “católicas” (Tiago, I e II Pedro, Judas, I,
II e III João).
Por fim, devem ser lidos o Evangelho de João e seu Apocalipse.
Há pessoas que começam a ler a Bíblia Sagrada
página por página, como se ela fosse um único livro, e caem no perigo de
desanimar, devido às dificuldades que vão encontrando. Para que não diminua em
nós o amor e a atração pela Palavra de Deus, é muito aconselhável que a
primeira leitura da Bíblia se façaA PARTIR DOS LIVROS MAIS FÁCEIS.
Eis
um roteiro que poderia ser seguido com ampla liberdade por parte de cada um dos
leitores:
O
4 Evangelhos e os Atos dos Apóstolos – Rute, Tobias, Judite e Ester – As cartas
mais breves de São Paulo e as 3 de São João – Os livros de história do Antigo
Testamento – As outras cartas dos Apóstolos – Os livros sapienciais – Os livros
dos profetas do Antigo Testamento – O apocalipse.
O
livro dos Salmos convêm ser lido a começar dos primeiros dias, como meditação e
oração, em preparação ou conclusão à leitura intencionada.
Um
conselho: antes de iniciar a leitura da Bíblia Sagrada, faça uma profunda
oração pedindo a Deus o discernimento e a sabedoria para facilitar o
entendimento da leitura.
domingo, 13 de setembro de 2015
AGENDA DAS COMUNIDADES (2015.09.15 a 20)
AGENDA
DAS COMUNIDADES
SEMANA
: 15 a 20 DE SETEMBRO
15 –
TERÇA-FEIRA
19:00
– 1ª missa presidida pelo Pe. Sebastião em Ipanema.
16 –
QUARTA-FEIRA
16:00
– Himalaia
18:00-
Taquara
19:00
N. Sra. Aparecida
17-
QUINTA-FEIRA
16:00-
Alto Santa Rita
16:00
– Mata Fria
18:00
– São Judas Tadeu
18:00
– Alto Dourado
18 –
SEXTA-FEIRA
18:00-
Ponte Alta
19:00
– São Vicente
19- SÁBADO
11:00
– Barra da Ponte Alta
19:00
– São Vicente
20 –
DOMINGO
07:00
– Matriz
08:00
– Vermelho
10:00-
Matriz
11:00
– Leandros
15:00
– Humaitá
16:00
– Santa Rita
18:00
– São José
19:00
- Matriz
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
HISTÓRICO DO MÊS DA BÍBLIA
Como nasceu o Mês da Bíblia?
O Mês da Bíblia surgiu em 1971, por ocasião do cinquentenário da Arquidiocese de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi levado adiante com a colaboração efetiva do Serviço de Animação Bíblica – Paulinas (SAB), até posteriormente ser assumido pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) e estender-se ao âmbito nacional.
Objetivos
Leia o artigo completo em:- Contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença da Bíblia, na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil;
- Criar subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação;
- Facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.
Portal Paulinas
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
EUCARISTIA: SACRAMENTO DO AMOR
Theófilo de Paula
Eucaristia é um dos mais belos sacramentos da
Igreja. Ela foi instituída pelo próprio
Cristo Senhor da história que se sujeitou à condição humana. Nela, a Igreja
lembra o grande amor que libertou o homem da morte. Além disso, a Eucaristia
alimenta o espírito e cativa a comunhão entre os cristãos. É uma das bases que
sustenta a Igreja em sua missão.
Durante sua missão evangelizadora aqui na
terra, Jesus olhava para a miséria e a fome do seu povo. A falta de pão
material era uma realidade presente em muitas famílias. Muitos não tinham o que
comer, mas além da falta do pão físico, não tinham o pão espiritual que
ajudasse as pessoas a enfrentarem seus desafios diários. O próprio Cristo se auto intitulou como pão
vivo descido do céu, nós diz São João.
Cristo com sua Palavra, fortalecia a esperança
das pessoas, curava os doentes, especialmente aqueles que tinham perdido a
esperança, convertia os pecadores e, por meio dela, demonstrava seu amor por
todos. Essa Palavra se tornava pão espiritual para as multidões que o seguiam.
No milagre da multiplicação, essa multidão carente da Palavra é impulsionada a
partilhar seus cinco pães e dois peixes, que saciam a fome do corpo e cujas
sobras enchem doze cestos.
Amando cada um com igualdade, Nosso Senhor
demonstra sua grande prova de amor, sendo traído e condenado à morte. Embora sendo
inocente, Jesus é morto numa cruz. Ressuscitando no terceiro dia, sobe aos céus
e abre as portas para que todo pecador entre no Reino triunfante da glória de
Deus. Entretanto, antes de ser morto, Jesus quis ficar perto dos homens de
forma bem particular, como o pão que desceu do céu. O Deus feito homem institui
na última ceia a Eucaristia. Quando
Chegou a hora, Jesus se pôs à mesa com os apóstolos. E disse: “Desejei muito
comer com vocês esta ceia pascal, antes de sofrer. Pois eu lhes digo: nunca
mais a comerei, até que ela se realize no Reino de Deus” (Lc 22, 14-16).
Jesus quer ficar para sempre na memória dos
homens. A Eucaristia tem este caráter de memória, mas não é apenas uma lembrança[1].
A memória eucarística é atualização do mistério. Sendo assim, cada vez que se
celebra a Eucaristia, os fiéis são conduzidos ao mistério de Cristo, sua Paixão,
morte e ressurreição.
A cada missa celebrada o mistério do Amor é
atualizado por seus seguidores. Cada vez que se recebe o Pão eucarístico das
mãos sacerdotais e dos ministros extraordinários da sagrada comunhão, recebe-se
igualmente o Pão dado pelo próprio Senhor. Isso graças à ação do Espirito Santo,
que vindo sobre o pão e o vinho, os consagram em Corpo e Sangue de Cristo. Portanto, a Eucaristia deve ser respeitada e
venerada, pois ela é o gesto de amor do Cristo pela sua amada, a Igreja, sendo
ela centro da vida da Igreja, a união do céu com a terra, o Esposo ressuscitado
unindo-se intimamente a cada membro da Esposa.
Por fim, a Eucaristia é o alimento do espírito
que nos abre a Deus. Através desta abertura, sentimos o amor do Criador para
conosco, seus filhos. Vendo a bondade do Misericordioso reconhecemos sua
paternidade sendo convidados a viver na comunhão com os irmãos, e sendo igual às
primeiras comunidades cristãs, que punham tudo em comum, ajudando os irmãos em suas
dificuldades e lutando por um sociedade mais justa e menos desigual.
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