domingo, 6 de dezembro de 2015

ADVENTO: SIGNIFICADO E ORIGEM (PARTE 01)



Todos os grandes eventos exigem uma preparação. Por isso, a Igreja instituiu, na Liturgia, um período que antecede o Natal: o Advento que, ao longo da história da Igreja, tomou diversas formas.
Receber uma visita é uma arte que uma dona de casa exercita com freqüência. E quando o visitante é   ilustre, os preparativos são mais exigentes. Imagine o leitor que numa Missa de domingo seu pároco anunciasse a visita pastoral do bispo diocesano, acrescida de uma particularidade: um dos paroquianos seria escolhido à sorte para receber o prelado em sua casa, para almoçar, após a Missa.

Certamente, durante alguns dias, tudo no lar da família eleita se voltaria para a preparação de tão honrosa visita. A seleção do menu, para o almoço, o que melhorar na decoração do lar, que roupas usar nessa ocasião única. Na véspera, uma arrumação geral na casa seria de praxe, de modo a ficar tudo eximiamente ordenado, na expectativa do grande dia.

Essa preparação que normalmente se faz, na vida social, para receber um visitante de importância, também é conveniente fazer-se no campo sobrenatural. É o que ocorre, no ciclo litúrgico, em relação às grandes festividades, como por exemplo o Natal. A Santa Igreja, em sua sabedoria multissecular, instituiu um período de preparação, com a finalidade de compenetrar todas as almas cristãs da importância desse acontecimento e proporcionar-lhes os meios de se purificarem para celebrar essa solenidade dignamente. Esse período é chamado de Advento.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A ALEGRIA DO ADVENTO

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba (MG)

 Iniciamos mais um Ano Litúrgico, preparando-nos para o nascimento de Jesus Cristo no tempo do Natal. Nascimento que só tem sentido quando as pessoas conseguem abrir seus corações e deixarem acontecer o encontro íntimo com Aquele que vem como enviado do Pai. Assim se cumpre a realização da promessa de libertação projetada nos anúncios do Antigo Testamento.
Jesus foi prometido e proclamado como rei justo no meio de um mundo marcado pelas práticas de injustiça e de degradação da identidade da pessoa humana. O que vemos, na prática, e em todos os tempos, é o sofrimento condicionado pelos desvios do projeto querido pelo Criador. A injustiça, generalizada como está, diminui as condições necessárias para uma vida feliz e humana.
A vontade de Deus é a realização do direito e da justiça, isto é, de uma vida conforme as prescrições dos mandamentos e das indicações das bem-aventuranças do Evangelho. Não fomos criados para a destruição, indiscriminada, dos bens da natureza. “Dominai a terra” (Gn 9,7) significa construir, possibilitando o necessário para as pessoas terem uma vida saudável e digna.
A consistência do mundo depende do cuidado e de como ele é usado. Certas práticas causam medo e angústia nas pessoas, porque fragilizam a qualidade de vida e minam a alegria e as expectativas de um futuro promissor. A preparação para o Natal estimula uma concreta esperança, capaz de elevar o espírito abatido.

Estamos sensibilizados diante das ameaças causadas pelos últimos acontecimentos, tanto em Mariana, como nos atentados suicidas lá na França. Caminhamos por caminhos que levam ao caos, quase como o dilúvio citado pela Sagrada Escritura. Dá a impressão de que caminhamos para a destruição total. Isso pode acontecer se providências corajosas não forem tomadas.

A fonte do verdadeiro amor é Deus. Podemos até imaginar ou construir outros caminhos de amor, mas nunca estaremos totalmente realizados se nosso olhar não for voltado para essa fonte cristalina em Deus, através de Jesus Cristo, que causa compromisso de justiça de uns para com os outros no relacionamento.
FONTE: CNBB.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

AÇÃO DE GRAÇAS PELOS 88 ANOS DE VIDA DO Sr. ARISTÓBULO




Nesse domingo, dia 15 de novembro, lideranças pastorais juntamente com a comunidade de Lajinha de Mutum, mais a família do Sr. Aristóbulo, participaram da Missa em Ação de Graças pelos 88 anos de vida desse senhor que faz parte da nossa caminhada de base na Paróquia de São Manoel.
A ideia foi do Padre José Marcelino, juntamente com o casal João e Iracilda, que contaram com a ajuda do Sr. Joaquim Deocleciano para que tal fato se concretizasse.

Segue o texto lido na acolhida da Missa:
“Senhor Aristóbulo Soares Moreno que Deus nos presenteou a 88 anos, nascido em 15 de novembro de 1927, casou-se em Manhumirim com a Senhora Maria da Penha Moreno ( Dona Fia), na data de 01 de outubro de 1952. Sendo os dois católicos se uniram no sagrado sacramento na igreja de “Bom Jesus” em Manhumirim. Começaram assim uma vida religiosa a dois. Tiveram 5 filhos permanecendo católicos e criando-os na vida religiosa com muita fé e amor.


Em 07 de agosto de 1957 mudou-se para nossa comunidade, Lajinha de Mutum, vindo com toda a família. Na data de 07 de outubro de 1977 assumiu o compromisso para o trabalho na antiga “Casa de Curso”, conhecida hoje como CFM (Centro de Formação Missionária). Ele e sua esposa trabalharam cuidando do local e cozinhando para os inúmeros cursistas que vinha e na época havia muitos cursos. Tinha também como trabalho, para a alimentação nos cursos, uma grande horta que era cultivada no próprio quintal do local, juntamente com uma criação de porcos com a mesma finalidade.
Pelo tempo de trabalho aqui, tornou-se muito conhecido no meio religioso pelas inúmeras pessoas que vieram e ainda vêm  no Centro de Formação Missionária.




Na data de 07 de abril de 2000, sua esposa no ato de acolhimento a dois cursistas que aqui estavam, teve seu descanso eterno e ele permaneceu firme no seu trabalho, até o dia 28 de fevereiro de 2011, pois a idade já não ajudava mais, pois estava com 84 anos de idade. Mas permaneceu morando no mesmo local, até hoje.
Os padres que aqui passaram durante todo o seu tempo de trabalho foram: Pe. José Herval, Pe. Sebastião Batista, Pe. Jésus Moreira, Pe. José Lopes, Pe. Estevão, Pe. Izaías, Pe. João Lúcio, Pe. Silas entre outros, atualmente o pároco Pe. Marcelino, com os seus vigários, tenho por Sr. Aristóbulo o respeito por ele conquistado.
Sr. Aristóbulo segue sua vida cristã com conhecimento, estudo da Palavra e tem um Grupo de Reflexão que realiza os encontros em sua casa, pois agora tem um pouco de dificuldade para sair, mas sua presença na igreja é fiel a todas as celebrações.
Felicidades, muitos anos de vida e parabéns a Sr. Aristóbulo Soares Moreno.”

E assim a missa seguiu os rituais, tendo ainda a apresentação de dois Ministros Extraordinários da Eucaristia, sendo um deles a filha do Sr. Aristóbulo. Tivemos também a Consagração a Nossa Senhora de uma Criança na comunidade.
No final da Missa, as homenagens dos filhos, da comunidade na pessoa do Seu coordenador que deu um belo testemunho, música por dois jovens da Equipe de Cântico, Três testemunhos de lideranças: Jadir Barcelos, Sr. Braz Cardoso e a Gilmair Hubner, que hoje reside na Paróquia de Lajinha.
No final, após a fala do aniversariante, emocionado, como deveria ser, todas as lideranças presentes parabenizaram o Sr. Aristóbulo pela sua dedicação, acolhida, zelo e organização da nossa querida “Casa de Curso” em Lajinha de Mutum.

Então a festa seguiu com um almoço, também serviu para antigas lideranças se confraternizarem, no refeitório do Centro de Formação Missionária.


A Paróquia de São Manoel sente se honrada de celebrar os 88 anos de quem, mais que funcionário, foi zelador da formação de tantos leigos e leigas missionários a serviço do Reino de Deus.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

PASTORAL DA CRIANÇA: IMPORTÂNCIA DO LEITE MATERNO


O leite materno é o alimento mais importante para o bebê durante os seus primeiros meses de vida. E, por isso, foi criada a Semana Mundial da Amamentação, uma iniciativa que envolve organizações de 120 países (incluindo Organização Mundial de Saúde, Unicef, Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais, Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, Hospitais Amigos da Criança, Sociedades de Classe, ONGs, entre outras).
Em 2015, o tema é “Amamentar e trabalhar: vamos tornar possível”. Os principais objetivos desta campanha são: conectar os esforços de todos os setores, para que permitam às mulheres trabalhar e amamentar em todos os lugares e países; desenvolver ações, por parte dos empregadores, apoiando a família e mães, e incentivar ativamente as mães que trabalham para continuar a amamentar pelo máximo de tempo possível; relatar os mais recentes avanços na proteção e defesa dos direitos da maternidade em todo o mundo e criar a consciência sobre a necessidade de reforçar a legislação nacional para facilitar as condições de amamentação para a mulher que trabalha.
Para saber ainda mais sobre a importância do aleitamento materno, confira a entrevista com Regina Reinaldin, enfermeira da coordenação nacional da Pastoral da Criança e integrante do Comitê do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável (COAMACS), em Curitiba.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

FORUM PELA PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL


A grande maioria dos organizadores e participantes são cristãos formados nas CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), Então esse evento é mais um fruto dessa sementeira chamada CEBs.




MUTUM COMUNITÁRIO: CONTAGEM REGRESSIVA PARA O 10º FORUM PELA PROMOÇÃO...:

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Campanha da Fraternidade - CFE 2016 (Oficial)

Versão Igreja Católica - Baixe o playback, cifra, partitura e midi do Hino da CFE 2016: http://portalkairos.org



Outros materiais, músicas católicas, mp3, cifras, partituras e muito mais.

domingo, 18 de outubro de 2015

MISSÕES: ANO DA VIDA CONSAGRADA

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO

“Neste ano de 2015, o Dia Mundial das Missões tem como pano de fundo o Ano da Vida Consagrada, que serve de estímulo para a sua oração e reflexão. Na verdade, entre a vida consagrada e a missão subsiste uma forte ligação, porque, se todo o baptizado é chamado a dar testemunho do Senhor Jesus, anunciando a fé que recebeu em dom, isto vale de modo particular para a pessoa consagrada. O seguimento de Jesus, que motivou a aparição da vida consagrada na Igreja, é resposta à chamada para se tomar a cruz e segui-Lo, imitar a sua dedicação ao Pai e os seus gestos de serviço e amor, perder a vida a fim de a reencontrar. E, dado que toda a vida de Cristo tem carácter missionário, os homens e mulheres que O seguem mais de perto assumem plenamente este mesmo carácter.
A dimensão missionária, que pertence à própria natureza da Igreja, é intrínseca também a cada forma de vida consagrada, e não pode ser transcurada sem deixar um vazio que desfigura o carisma. A missão não é proselitismo, nem mera estratégia; a missão faz parte da «gramática» da fé, é algo de imprescindível para quem se coloca à escuta da voz do Espírito, que sussurra «vem» e «vai». Quem segue Cristo não pode deixar de tornar-se missionário, e sabe que Jesus «caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa missionária» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 266).
A missão é uma paixão por Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, uma paixão pelas pessoas. Quando nos detemos em oração diante de Jesus crucificado, reconhecemos a grandeza do seu amor, que nos dignifica e sustenta e, simultaneamente, apercebemo-nos de que aquele amor, saído do seu coração trespassado, estende-se a todo o povo de Deus e à humanidade inteira; e, precisamente deste modo, sentimos também que Ele quer servir-Se de nós para chegar cada vez mais perto do seu povo amado (cf. Ibid., 268) e de todos aqueles que O procuram de coração sincero. Na ordem de Jesus – «Ide» –, estão contidos os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja. Nesta, todos são chamados a anunciar o Evangelho pelo testemunho da vida; e, de forma especial aos consagrados, é pedido para ouvirem a voz do Espírito que os chama a partir para as grandes periferias da missão, entre os povos onde ainda não chegou o Evangelho.(…) Para viver o testemunho cristão e os sinais do amor do Pai entre os humildes e os pobres, os consagrados são chamados a promover, no serviço da missão, a presença dos fiéis leigos. Como já afirmava o Concílio Ecuménico Vaticano II, «os leigos colaboram na obra de evangelização da Igreja e participam da sua missão salvífica, ao mesmo tempo como testemunhas e como instrumentos vivos» (Ad gentes, 41). É necessário que os consagrados missionários se abram, cada vez mais corajosamente, àqueles que estão dispostos a cooperar com eles, mesmo durante um tempo limitado numa experiência ao vivo. São irmãos e irmãs que desejam partilhar a vocação missionária inscrita no Baptismo. As casas e as estruturas das missões são lugares naturais para o seu acolhimento e apoio humano, espiritual e apostólico.

As Instituições e as Obras Missionárias da Igreja estão postas totalmente ao serviço daqueles que não conhecem o Evangelho de Jesus. Para realizar eficazmente este objectivo, aquelas precisam dos carismas e do compromisso missionário dos consagrados, mas também os consagrados precisam duma estrutura de serviço, expressão da solicitude do Bispo de Roma para garantir de tal modo a ‘koinonia’ que a colaboração e a sinergia façam parte integrante do testemunho missionário. Jesus colocou a unidade dos discípulos como condição para que o mundo creia (cf. Jo 17, 21). A referida convergência não equivale a uma submissão jurídico-organizativa a organismos institucionais, nem a uma mortificação da fantasia do Espírito que suscita a diversidade, mas significa conferir maior eficácia à mensagem evangélica e promover aquela unidade de intentos que é fruto também do Espírito. (…) Queridos irmãos e irmãs, a paixão do missionário é o Evangelho. São Paulo podia afirmar: «Ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9, 16). O Evangelho é fonte de alegria, liberdade e salvação para cada homem. Ciente deste dom, a Igreja não se cansa de anunciar, incessantemente, a todos «O que existia desde o princípio, O que ouvimos, O que vimos com os nossos olhos» (1  Jo 1, 1). A missão dos servidores da Palavra – bispos, sacerdotes, religiosos e leigos – é colocar a todos, sem excluir ninguém, em relação pessoal com Cristo. No campo imenso da actividade missionária da Igreja, cada baptizado é chamado a viver o melhor possível o seu compromisso, segundo a sua situação pessoal. Uma resposta generosa a esta vocação universal pode ser oferecida pelos consagrados e consagradas através duma vida intensa de oração e união com o Senhor e com o seu sacrifício redentor.

Ao mesmo tempo que confio a Maria, Mãe da Igreja e modelo de missionaridade, todos aqueles que - ‘ad gentes’ ou no próprio território, em todos os estados de vida - cooperam no anúncio do Evangelho, de coração, concedo a cada um a Bênção Apostólica.”

FONTE: http://wwwparoquiafeiramatriz.blogspot.com.br/

domingo, 11 de outubro de 2015

OUTUBRO: MÊS DO ROSÁRIO

Na antiguidade, romanos e gregos possuíam o costume de coroar suas estátuas com rosas ou outras flores, simbolizando a homenagem e reverência que a elas prestavam. Adotando para si esse costume, as mulheres cristãs que eram levadas para o martírio, vestiam suas roupas mais belas e adornavam suas frontes com coroas de rosas, mostrando o enormeSao Domingos de Gusmao recebe o Rosario da Virgem.jpgcontentamento que possuíam de irem ao encontro do Senhor. À noite os cristãos recolhiam as flores, e por cada rosa recitavam uma oração ou um salmo pelas mártires.

Daí nasceu o costume recomendado pela Igreja de se rezar o rosário, que consistia em recitar os 150 salmos de David, que eram considerados uma oração extremamente agradável a Deus. Entretanto, nem todos podiam seguir essa recomendação: saber ler naquela época era reservado apenas aos cultos e letrados. Para os que não podiam fazê-lo, a Igreja permitiu substituir os 150 salmos por 150 Ave-Marias. A este "rosário" se passou a chamar "o saltério da Virgem".
Pouco antes de findar o século XII, Domingo de Gusmão afligia-se com a situação de decadência de sua época, a gravidade dos pecados e o crescimento da heresia dos cátaros. Um dia, decidiu ir rezar num bosque, e pedindo fervorosamente que Deus interviesse na situação da Cristandade, começou a flagelar-se com dureza tão grande, que acabou por cair desmaiado. Apenas tendo recobrado os sentidos, a Virgem Santíssima lhe apareceu e disse-lhe: a melhor arma para combater a heresia e conseguir a conversão dos hereges não era a flagelação, mas sim a recitação de seu saltério.
clique em:

Outubro, mês do Rosário: conheça sua história

sábado, 10 de outubro de 2015

POR UM NOVO DIA DAS CRIANÇAS

Um Novo Dia das Crianças é uma série de entrevistas realizadas e postadas no YOUTUBE entre 05 e 09 de outubro realizada pelo site http://criancaeconsumo.org.br/eventos/um-novo-dia-para-as-criancas/, que busca conscientizar e registrar ações que nós leva a pensar no que nossas crianças andam consumindo e sobretudo como nossas crianças têm sido tratadas pelo nosso mundo capitalista.



Isso nos ajuda na Pastoral da Criança, da Saúde e da Pastoral Social.


Um novo Dia das Crianças: Francine Lima
Transmitido ao vivo em 5 de out de 2015
Entrevista ao vivo com Francine Lima, criadora e responsável pelo projeto “Do campo à mesa”.




Um novo Dia das Crianças: David Reeks
Transmitido ao vivo em 6 de out de 2015
Entrevista ao vivo com David Reeks, documentarista e coordenador do projeto Território do Brincar ao lado de Renata Meirelles, sobre o brincar livre e uma nova perspectiva para o Dia das Crianças.



Um novo Dia das Crianças: Ana Olmos
Transmitido ao vivo em 7 de out de 2015
Entrevista com Ana Olmos, psicoterapeuta infantil e conselheira do Criança e Consumo 
sobre uma nova perspectiva para o Dia das Crianças.




Um novo Dia das Crianças: André Palhano
Transmitido ao vivo em 8 de out de 2015
Entrevista com André Palhano, idealizador da Virada Sustentável em São Paulo.




Um novo Dia das Crianças: Pedrinho Fonseca
Transmitido ao vivo em 9 de out de 2015
Entrevista com Pedrinho Fonseca, pai, fotógrafo e ex-publicitário, 
criador do blog Pedrinho Fonseca. O tema: publicidade e infância.


terça-feira, 29 de setembro de 2015

ENTREVISTA DO PADRE DIONE LEANDRO

Matéria de periódico de Caratinga inclui entrevista com padre sobre “Teologia da prosperidade”

Na reportagem intitulada “Quanto vale sua fé?”, publicada pelo Diário de Caratinga no último domingo, 20 de setembro, foi publicada uma entrevista com o padre Dione Leandro, atualmente vigário paroquial em Mutum.


Conciliando as respostas do padre e de um pastor protestante Claudecir Gomes de Souza Júnior, líder da Igreja Batista Filadélfia, em Caratinga, a reportagem relatou a história do movimento neopentecostal que invadiu as Américas a partir da década de 1980.

Veja a seguir na íntegra a entrevista concedida por padre Dione.

O senhor acha certo criar um patrimônio usando o evangelho através de músicas ou pregações?

Todo trabalhador tem direito ao seu próprio salário visando à manutenção de suas necessidades. Contudo, é importante que não haja exploração do sentimento religioso das pessoas, visando o lucro pessoal, como tem acontecido atualmente na sociedade. É claro que todos que se dedicam ao anúncio do Reino de Deus têm que ser os primeiros a vivenciar o que pede o Evangelho: uma simplicidade de vida para se fazer servo de toda uma humanidade como o próprio Cristo se fez. Ninguém pode ou tem o direito de se fazer maior que o mestre que é Jesus Cristo, Ele que, sendo rico, se fez pobre para nos salvar, esvaziando-se de sua condição divina se fez um de nós (Fl 2, 6-8).

Essa “venda” da prosperidade na terra não se parece com a venda de indulgência da igreja católica no passado?

Na verdade não. A venda de indulgências consistia no perdão dos pecados fora dos sacramentos, total ou parcial, a remissão é concedida pela Igreja Católica no exercício do poder das chaves, por meio da aplicação dos superabundantes méritos de Cristo. Em um certo período da Igreja, estas indulgências passaram a ser vendidas por valores monetários, hoje a Igreja concede a Indulgência em determinado momentos fortes na vida das comunidades, como por exemplo nos jubileus e anos Santos, como é o caso do próximo ano (2016) que celebraremos o Jubileu da Misericórdia anunciado pelo santo padre o papa Francisco. A venda da prosperidade terrena nada tem haver com a remissão dos pecados, mas sim com a aquisição de bens aqui na terra. Teoricamente, Deus abençoa os seus com bens terrenos, mas se pegamos a palavra de Deus ele mesmo é quem nos fala por meio de Jesus: preocupai-vos não por juntar tesouros na terra onde a traça corrói, mas ajuntai tesouros no céu (Mt 6, 19-20). Portanto, a “venda” ou promessa de “prosperidade” terrena nada tem em comum com a venda das Indulgências que já existiram na vida da Igreja, mas muito mais com a proposta reformista de João Calvino, na Suíça do século XVI, quando se pregou o acúmulo de riquezas como um dos sinais visíveis da salvação.

O que o senhor acha de se pedir ofertas por meio de cheque ou cartão de crédito?

Em nome de uma modernidade e atualização, muitas pessoas e instituições já implantaram este tipo de opção para doações em suas igrejas. Particularmente, penso que devemos usar de todos os meios para evangelizarmos, mas a exploração das pessoas não é evangelização. Todos os meios que temos são sadios e depende unicamente do bom uso que fazemos deles. Se bem conscientizados de que o que doamos no templo de Deus é para ser usado nas obras de evangelização não vejo problema na utilização destes recursos, mas acredito que quando usamos estes meios ainda não estamos totalmente conscientes de que o reino de Deus não é um comércio. Parece que estamos num Shopping religioso: vou, compro minha bênção e volto para casa com a consciência tranquila. Acredito que ainda temos muito que avançar neste sentido, pois o que está em jogo não são apenas os meios que utilizamos, mas a consciência que temos do nosso dízimo, quando devolvemos a Deus um pouco do que ele nos dá como forma de gratidão.

O que o senhor entende quando a Bíblia diz que no fim dos tempos haveria falsos profetas?

Os falsos profetas existem e isso é fato! Nós não podemos negar! Agora falar de fim dos tempos não cabe a nós. A própria Palavra de Deus diz que não cabe a nós sabermos os tempos e os desígnios de Deus (At 11,7). Mas devemos estar atentos para não cairmos em ciladas que nos são armadas por homens aproveitadores que usam da índole religiosa do povo para tirar vantagem em seu próprio favor, estas pessoas são manipuladoras da Escritura Sagrada, por isso devemos colocar nossa confiança no Senhor que fez tudo o que existe e nos acompanha ao longo da vida. Seguirmos a Cristo é colocar nas mãos dele tudo que temos e somos, mas não nos deixarmos levar por falsas doutrinas. Quando lemos atentamente as cartas de Paulo percebemos que já naquele tempo haviam pessoas pregando um Evangelho diferente do que Paulo havia anunciado, esta é a missão do profeta: fazer com que o anúncio da Boa Nova do Reino seja fiel aos ensinamentos deixados por Deus e que chegou até os nossos dias graças a Tradição da Igreja que ao longo dos séculos transmite a Palavra de Deus através das Escrituras e da tradição oral.

Na Bíblia existe algum relato de alguém que tenha cobrado para pregar o evangelho?

Não. O próprio apóstolo Paulo que se dedicou tanto ao anúncio da Palavra de Deus sendo responsável pela expansão do cristianismo graças às diversas viagens que fazia. Por onde passava, procurava uma forma de se sustentar para não ser pesado à ninguém a sua estada entre os recém convertidos ao cristianismo (2Tes 3,8). O que temos relatado no livro dos Atos dos Apóstolos é a forma de viver da comunidade, na qual não havia necessitados entre eles, pois todos colocavam seus bens em comum (At 4, 34-35). Outro momento narrado era o das pessoas que ajudavam na manutenção financeira dos apóstolos, mas não temos relatos de que estas pessoas cobravam para anunciar o evangelho que inclusive Paulo considerava como Graça de Deus poder ser um pregador da Palavra.

O senhor é a favor de cantores, seja do cenário evangélico ou católico, cobrarem por suas apresentações?

Para sua manutenção sim. O que não concordo é com o comércio religioso que se tem estabelecido atualmente. As grandes empresas de comunicação têm feito o uso dos cantores “gospel” para fazerem patrimônio próprio. Os eventos religiosos têm despesas bem como as gravações de CDs, DVDs ou BLU RAYs. Mas em nome disso não podemos criar um meio de lucro fácil. É necessário que estes cantores e produtores de eventos criem alternativas para que os shows e as mercadorias, como CDs e outras mídias sejam de boa qualidade, não apenas física, mas de qualidade na mensagem que transmitem, possuindo uma verdadeira coerência teológica e pessoal, e sejam acessíveis ao povo cristão que tem o direito de escutar músicas de qualidade, ver bons DVDs, acompanhar bons Shows e ler livros de qualidade, o que entendemos ser eficientes métodos de evangelização. Não somos contra o custeio de vida dos verdadeiros missionários que muito nos ajudam através da música, por exemplo. O que nos espanta são o mercenários, que exploram a fé alheia e constroem verdadeiros impérios para si, enquanto seus ouvintes permanecem carentes dos sinais do Reino de Deus.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

BÍBLIA: COMO LER E ENTERDER

COMO LER A SAGRADA BÍBLIA
Para ler a Bíblia Sagrada com todo proveito, o cristão necessita ser esclarecido a respeito de cada um dos 73 (setenta e três) livros que a compõem, sob quatro pontos de vista que se completam mutuamente:
Em primeiro lugar, possuir algumas noções sobre o gênero e as particularidades literárias da obra. Em seguida, situar o escrito em seu contexto histórico, levando-se em conta as circunstâncias que causaram seu aparecimento, seus destinatários imediatos, etc. Estas indicações lhe permitirão compreender bem as modalidades do ensino religioso dado pelo escritor a seus contemporâneos. Finalmente, saber colocar esse ensino no quadro da revelação total, no lugar que lhe cabe dentro da evolução providencial em vista da perfeição cristã.
Se o leitor desejar descobrir, de um livro a outro, a MARCHA ASCENDENTE DA REVELAÇÃO para Cristo, então convêm fazer a leitura de acordo com a seguinte ordem cronológica dos livros:
DAS ORIGENS A REALEZA, poderá observar a ordem admitida pela maioria: os 5 livros do Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio), Josué, Juízes I e II, Samuel I e II (dos Reis). O Deuteronômio, porém, poderia ser lido com os Profetas e o Levítico, depois de Neemias-Esdras.
NO QUADRO DOS REIS colocar-se-ão os profetas antigos: Amós (pelo ano 760 antes de Cristo), Oséias (ano 750), os 39 primeiros capítulos de Isaías (740),Miquéias (725), Naum (625), Sofonias (625), Habacuc (605), Jeremias (600).
NO TEMPO DO EXÍLIO, as Lamentações, Ezequiel (pelo ano 580 antes de Cristo), Abdias e a segunda parte do livro de Isaías (ano 538).
APÓS O EXÍLIO de Babilônia, para melhor se compreender o movimento e o esforço de restauração, aconselha-se ler I e II Crônicas, seguidos deNeemias-Esdras. Com os importantes acontecimentos do Exílio estão relacionados os profetas Ageu e Zacarias (ano 520), os 11 últimos capítulos de Isaías, Malaquias (440), Joel e Jonas, bem como os livros episódicos de Rute, Tobias, Judite e Ester, e os escritos sapienciais: Provérbios (com várias passagens anteriores ao exílio!),  (pelo ano 500), Eclesistes (pelo ano 250), Eclesiástico (pelo ano 200) e o Cântico dos Cânticos.
À época dos MACABEUS pertencem o livro da Sabedoria, Baruc, Daniel e especialmente I e II Macabeus.
Os Salmos não tem época determinada, e podem ser lidos independentemente de qualquer ordem cronológica.
Quanto ao Novo Testamento, os três primeiros livros a ler são os Evangelhos sinóticos (isto é, muito parecidos entre si: Mateus, Marcos, Lucas). Entretanto, é bom ter em mente que esses três Evangelhos são posteriores aos principais escritos de São Paulo.
Depois de Lucas, ler os Atos dos Apóstolos e as 10 primeiras cartas de São Paulo, na seguinte ordem: I e II Tessalonicenses, Gálatas, Romanos, I e II Coríntios, Filipenses, Efésios, Colossenses e a pequenina carta a Filêmon.
As outras 4 cartas de São Paulo, isto é, as “pastorais” (I e II Timóteo, Tito) e Hebreus, tem seu ambiente natural junto com as 7 epístolas “católicas” (Tiago, I e II Pedro, Judas, I, II e III João).
Por fim, devem ser lidos o Evangelho de João e seu Apocalipse.
Há pessoas que começam a ler a Bíblia Sagrada página por página, como se ela fosse um único livro, e caem no perigo de desanimar, devido às dificuldades que vão encontrando. Para que não diminua em nós o amor e a atração pela Palavra de Deus, é muito aconselhável que a primeira leitura da Bíblia se façaA PARTIR DOS LIVROS MAIS FÁCEIS.
Eis um roteiro que poderia ser seguido com ampla liberdade por parte de cada um dos leitores:
O 4 Evangelhos e os Atos dos Apóstolos – Rute, Tobias, Judite e Ester – As cartas mais breves de São Paulo e as 3 de São João – Os livros de história do Antigo Testamento – As outras cartas dos Apóstolos – Os livros sapienciais – Os livros dos profetas do Antigo Testamento – O apocalipse.
O livro dos Salmos convêm ser lido a começar dos primeiros dias, como meditação e oração, em preparação ou conclusão à leitura intencionada.

Um conselho: antes de iniciar a leitura da Bíblia Sagrada, faça uma profunda oração pedindo a Deus o discernimento e a sabedoria para facilitar o entendimento da leitura.

domingo, 13 de setembro de 2015

AGENDA DAS COMUNIDADES (2015.09.15 a 20)

AGENDA DAS COMUNIDADES
SEMANA : 15 a 20 DE SETEMBRO
15 – TERÇA-FEIRA
19:00 – 1ª missa presidida pelo Pe. Sebastião em Ipanema.

16 – QUARTA-FEIRA
16:00 – Himalaia
18:00- Taquara
19:00 N. Sra. Aparecida

17- QUINTA-FEIRA
16:00- Alto Santa Rita
16:00 – Mata Fria
18:00 – São Judas Tadeu
18:00 – Alto Dourado

18 – SEXTA-FEIRA
18:00- Ponte Alta
19:00 – São Vicente

19- SÁBADO
11:00 – Barra da Ponte Alta
19:00 – São Vicente

20 – DOMINGO
07:00 – Matriz
08:00 – Vermelho
10:00- Matriz
11:00 – Leandros
15:00 – Humaitá
16:00 – Santa Rita
18:00 – São José

19:00 - Matriz

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

HISTÓRICO DO MÊS DA BÍBLIA

Como nasceu o Mês da Bíblia?

O Mês da Bíblia surgiu em 1971, por ocasião do cinquentenário da Arquidiocese de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi levado adiante com a colaboração efetiva do Serviço de Animação Bíblica – Paulinas (SAB), até posteriormente ser assumido pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) e estender-se ao âmbito nacional.

Objetivos

- Contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença da Bíblia, na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil;
- Criar subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação;
- Facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.
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Portal Paulinas

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

EUCARISTIA: SACRAMENTO DO AMOR


Theófilo de Paula
Eucaristia é um dos mais belos sacramentos da Igreja.  Ela foi instituída pelo próprio Cristo Senhor da história que se sujeitou à condição humana. Nela, a Igreja lembra o grande amor que libertou o homem da morte. Além disso, a Eucaristia alimenta o espírito e cativa a comunhão entre os cristãos. É uma das bases que sustenta a Igreja em sua missão.
Durante sua missão evangelizadora aqui na terra, Jesus olhava para a miséria e a fome do seu povo. A falta de pão material era uma realidade presente em muitas famílias. Muitos não tinham o que comer, mas além da falta do pão físico, não tinham o pão espiritual que ajudasse as pessoas a enfrentarem seus desafios diários.  O próprio Cristo se auto intitulou como pão vivo descido do céu, nós diz São João.
Cristo com sua Palavra, fortalecia a esperança das pessoas, curava os doentes, especialmente aqueles que tinham perdido a esperança, convertia os pecadores e, por meio dela, demonstrava seu amor por todos. Essa Palavra se tornava pão espiritual para as multidões que o seguiam. No milagre da multiplicação, essa multidão carente da Palavra é impulsionada a partilhar seus cinco pães e dois peixes, que saciam a fome do corpo e cujas sobras enchem doze cestos.
Amando cada um com igualdade, Nosso Senhor demonstra sua grande prova de amor, sendo traído e condenado à morte. Embora sendo inocente, Jesus é morto numa cruz. Ressuscitando no terceiro dia, sobe aos céus e abre as portas para que todo pecador entre no Reino triunfante da glória de Deus. Entretanto, antes de ser morto, Jesus quis ficar perto dos homens de forma bem particular, como o pão que desceu do céu. O Deus feito homem institui na última ceia a Eucaristia.  Quando Chegou a hora, Jesus se pôs à mesa com os apóstolos. E disse: “Desejei muito comer com vocês esta ceia pascal, antes de sofrer. Pois eu lhes digo: nunca mais a comerei, até que ela se realize no Reino de Deus” (Lc 22, 14-16).
Jesus quer ficar para sempre na memória dos homens. A Eucaristia tem este caráter de  memória, mas não é apenas uma lembrança[1]. A memória eucarística é atualização do mistério. Sendo assim, cada vez que se celebra a Eucaristia, os fiéis são conduzidos ao mistério de Cristo, sua Paixão, morte e ressurreição.
A cada missa celebrada o mistério do Amor é atualizado por seus seguidores. Cada vez que se recebe o Pão eucarístico das mãos sacerdotais e dos ministros extraordinários da sagrada comunhão, recebe-se igualmente o Pão dado pelo próprio Senhor. Isso graças à ação do Espirito Santo, que vindo sobre o pão e o vinho, os consagram em Corpo e Sangue de Cristo.  Portanto, a Eucaristia deve ser respeitada e venerada, pois ela é o gesto de amor do Cristo pela sua amada, a Igreja, sendo ela centro da vida da Igreja, a união do céu com a terra, o Esposo ressuscitado unindo-se intimamente a cada membro da Esposa.
Por fim, a Eucaristia é o alimento do espírito que nos abre a Deus. Através desta abertura, sentimos o amor do Criador para conosco, seus filhos. Vendo a bondade do Misericordioso reconhecemos sua paternidade sendo convidados a viver na comunhão com os irmãos, e sendo igual às primeiras comunidades cristãs, que punham tudo em comum, ajudando os irmãos em suas dificuldades e lutando por um sociedade mais justa e menos desigual.



[1] Lima de, Marcos. Jesus presença real na eucaristia: Loyola, São Paulo. 2012. p. 28 

domingo, 30 de agosto de 2015

RECORTES CATEQUÉTICOS III: DONA HÉLIA DE SÃO SEBASTIÃO





Dona Hélia, como era conhecida na comunidade de São Sebastião, foi uma daquelas catequistas de nossa paróquia que jamais podemos nos esquecer. Seria difícil saber quantas crianças e adolescentes foram catequizados por ela. Entrava ano e saia ano e lá estava ela com seus livrinhos, com sua Bíblia, com sua “bravura”, mas sobretudo, com sua missão.
Lembramos de quando ela, preocupada com o destino dos adolescentes depois que recebessem o sacramento da Eucarístia (Primeira Comunhão), criou o grupo SACRI (Somos Adolescentes em Cristo), até que esses viessem a fazer parte do grupo de jovens ESCALADA.

Dona Hélia nasceu em 09.11.1934 e veio a falecer em 24.07.2012. Quanto tempo dedicado à Igreja e sobretudo à catequese.

Começou sendo catequista na Matriz, mas nos anos 70, com a construção da Capela da Comunidade de São Sebastião, além de ajudar fervorosamente na construção, o cafezinho para os pedreiros e serventes não faltava, abraçou a catequese na comunidade, transmitindo os valores evangélicos para várias crianças e adolescentes do Cantinho do Céu.

À Dona Hélia, nossas homenagens nesse Dia do Catequista.


leia também: RECORTES CATEQUETICOS I

                            RECORTES CATEQUETICOS II

A SÉRIE RECORTES CATEQUÉTICOS poderá prosseguir, para tanto, precisamos da colaboração da Pastoral Bíblico Catequética e das comunidades para resgatarmos a história da catequese e registrar os momentos atuais.
E-mail: paroquiademutum@gmail.com
AGRADECIMENTO: A Vanderlei Siqueira Pinto pelas fotos.

RECORTES CATEQUÉTICOS II: UM MINISTÉRIO




NOTA DO BLOG: Estamos postando o segundo texto do nosso RECORTES CATEQUÉTICOS. Lucia Helena Alves Lopes, catequista da comunidade São Sebastião, e já havia dado grande contribuição na comunidade de Nossa Senhora Aparecida.
Responder a indagação “O QUE É SER CATEQUISTA” sempre nos remete a questão vocacional. Então ser leigo consagrado, sacerdote, pai e ser catequista é dar uma resposta a Deus sobre o chamado. A messe é pouca e pouco ainda são os catequistas em ação.
Ser catequista é ser chamado! Catequistas são pessoas chamadas por Deus e enviadas pela comunidade, que vai educar na fé aqueles que desejam seguir os passos de Jesus na comunidade.
Por esse motivo, devem ser imagem viva de Jesus no meio do povo. Ser catequista em nossos dias, onde as atividades para o sustento da família exigem muita dedicação e esforço de todos, dedicar tempo para um trabalho voluntário é uma questão que desafia as pessoas. Em nossas comunidades, muitas vezes nos deparamos com aqueles que dizem que gostariam de se dedicar aos trabalhos pastorais, mas lhes falta tempo, pois o trabalho lhes consome todo o tempo disponível.



A Catequese é um ministério e ser catequista é ser ministro e ministra da Palavra. Não basta querer ser catequista, mas é preciso ter vocação, um chamado que não parte da vontade pessoal, mas é a vontade de Deus, de Jesus que toca o coração e faz arder nele a chama da vocação que move montanhas e abre caminhos. E é essa chama que transforma a vida das pessoas. A comunidade reconhece essa luz, por isso a envia como sua representante para educar seus membros. Ser catequista acima de tudo é amar a Deus no irmão ou irmã...

Leia também: RECORTES CATEQUÉTICOS I